Logística

Logística

terça-feira, 3 de junho de 2014

Quem somos

Bom, nós somos alunas do 3° módulo do técnico de administração da ETEC Sales Gomes, em Tatuí-SP.
Criamos este blog com o intuito de explicar e publicar matérias relacionadas a logística, seguindo as orientações da nossa professora de Logística Empresarial, Rosangela Mota, que durante as aulas, nos instrui os materiais que aqui devem ser postados.


Este blog é editado por mim, Jennifer e pelas minhas amigas Ariane, Cássia, Luana e Raphaele.
Esperamos que gostem e que estes conteúdos possam lhes proporcionar um conhecimento a mais.

Sejam Bem Vindos!

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Artigos Científicos relacionados a Logística


  • A Gestão do Risco na Indústria Aeronáutica Brasileira: Uma Revisão de Conceitos


  • Análise da Decisão de Investimento em Sistemas Integrados de Informações: Possíveis Modelos e Suas Influências no Processo Decisório

  • Company Value Perception In The Brazilian Stock Market

  • A Relação Entre O Custeio do Ciclo de Vida do Produto e a Obtenção de Vantagem Competitiva Sustentável: Uma Abordagem da Gestão Estratégica de Custos

  • O Papel da Controladoria no Apoio às Decisões logísticas: Um Estudo de Caso

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Meios de Transporte parte 5

TRANSPORTE AÉREO



A utilização do avião no transporte de passageiros data de 1919. Entretanto, a invenção do avião pode ser situada no período entre 1890-1900. Em 1898, Santos Dumont realizou o primeiro vôo em balão mecanicamente dirigido e, em 1906, bateu o recorde de vôo com o 14-Bis, de motor a explosão, voando 220 metros em 21 segundos. 
Na Primeira Guerra Mundial o avião começou a ser utilizado para fins bélicos e, no final da década de 20, a aviação comercial já estava definitivamente estabelecida, apresentando daí até os dias atuais grande desenvolvimento. 
Tanto a multiplicação dos aeroportos, em todo o mundo, quanto o desenvolvimento e aperfeiçoamento da aviação em termos de maior segurança, maior capacidade e maior rapidez fizeram do transporte aéreo um sério concorrente aos demais meios de transporte. Nos EUA, por exemplo, cerca de 85% das viagens externas e 60% das internas são feitas por transporte aéreo.

PRINCIPAIS AEROPORTOS DO BRASIL


- Afonso Pena (Curitiba)
- Augusto Severo (Natal)
- Campo dos Palmares (Maceió)
- Catarata (Foz do Iguaçu-PR)
- Confins (Belo Horizonte)
- Congonhas (São Paulo)
- Cumbica (São Paulo)
- Cruzeiro do Sul (Acre)
- Dep. Luis Eduardo Magalhães (Salvador)
- Eduardo Gomes (Manaus)
- Galeão / Tom Jobim (Rio de Janeiro)
- Guararapes (Recife)
- Hercílio Luz (Florianópolis)
- Juscelino Kubitschek (Brasília)
- Marechal Rondon (Cuiabá)
- Pampulha (Belo Horizonte)
- Pinto Martins (Fortaleza)
- Presidente Castro Pinto ( João Pessoa)
- Presidente Médici (Rio Branco)
- Regional do Cariri (Juazeiro do Norte-CE)
- Salgado Filho ( Porto Alegre)
- Santa Genoveva (Goiânia)
- Santa Maria (Aracaju)
- Santos Dumont (Rio de Janeiro)
- Vai-de-Cans (Belém)
- Viracopos (Campinas-SP)

Meios de Transporte parte 4

TRANSPORTE RODOVIÁRIO 



A utilização do automóvel como meio de transporte data do início do século XX (modelo Peugeot de 1901). Sua produção em maior escala iniciou-se em 1902, na Alemanha, e em 1903, nos EUA. Com a Primeira Guerra Mundial, tanto a produção quanto a diversificação dos tipos de veículo (carros de passeio, caminhões, ônibus, tratores etc.) sofreram enorme aumento. 
No início, o transporte rodoviário funcionou basicamente como complemento do transporte ferroviário. Entretanto, com o decorrer do tempo, tornou-se concorrente das ferrovias, acarretando inclusive a desativação de inúmeras delas, por se tornarem deficitárias. 
As causas principais que explicam a maior preferência do transporte rodoviário em relação ao ferroviário no caso de médias e pequenas distâncias em alguns países são: 
•caminhão possui maior flexibilidade e facilidade de acesso aos diversos lugares; 
•caminhão pode entregar a mercadoria porta a porta; 
•as operações de despacho (papéis), de carga e descarga das mercadorias são mais simplificadas em relação à ferrovia;
•maior rapidez na entrega das mercadorias. 
Do inicio do século XX até os dias atuais, a expansão do transporte rodoviário foi espetacular. No Brasil, que até a Segunda Guerra Mundial só possuía uma rodovia pavimentada (a Rio-São Paulo) e menos de 300 mil km de estradas, os números atuais mostram o quanto esse meio de transporte se expandiu entre nós.

Principais Rodovias Brasileiras


Algumas das principais rodovias federais concessionadas são:
BR-116/RJ/SP Rio de Janeiro - São Paulo
BR-101/RJ Ponte Rio / Niterói
BR-040/MG/RJ Rio de Janeiro - Juiz de Fora
BR-116/RJ Rio de Janeiro – Teresópolis – Além Paraíba
BR-290/RS Osório - Porto Alegre
BR-116/293/392/RS Pólo de Pelotas
BR-116/PR/SC Curitiba – Div. SC/RS
BR-376/PR - BR-101/SC Curitiba – Florianópolis
BR-116/SP/PR São Paulo – Curitiba (Régis Bitencourt)
BR-381/MG/SP Belo Horizonte – São Paulo (Fernão Dias)
BR-101/RJ Ponte Rio-Niterói Div.RJ/ES
BR-153/SP Div.MG/SP – Div. SP/PR
BR-393/RJ Div. MG/RJ - Entr.BR-116 (Dutra)
BR – 116/324 BA BR - 116 – Feira de Santana
BR – 324 – Salvador Feira 
BR – 526 / BR – 324 / BA – 528 BA – 528 / BA 526 / Aratu

Meios de transporte parte 3

TRANSPORTE FERROVIÁRIO 



O trem foi o principal meio de transporte do século XIX, tendo sofrido grande expansão mundial entre a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX, principalmente na Europa e na América do Norte, áreas que concentram cerca de 70% do total mundial. Grande número de ferrovias foi construído na Europa, ligando as áreas portuárias ao interior, bem como as capitais às diversas regiões, promovendo a integração nacional, estimulando o comércio e facilitando a circulação de pessoas e mercadorias. 
Em países de grande extensão territorial, como os EUA e o Canadá, foram construídas grandes ferrovias (transcontinentais), algumas delas cruzando o território de leste a oeste, ligando os oceanos Atlântico e Pacífico. Na União Soviética foi construída a Transiberiana (a maior ferrovia do mundo), ligando Moscou a Vladivostok, no litoral do Pacffico. 
Essas ferrovias foram de grande importância na ocupação territorial de áreas distantes, na dinamização econômica e comercial, no maior controle governamental e na própria unidade e integração nacional. Entre 1940 e 1960, verificou-se certa estagnação e até mesmo declínio das ferrovias, chegando muitas delas a ser desativadas. A causa dessa estagnação foi a expansão das estradas de rodagem em conseqüência do uso de novas fontes energéticas (petróleo, por exemplo). 
Entretanto, a partir da década de 70, deu-se uma reativação do transporte sobre trilhos, em razão das novas conjunturas decorrentes de fatores como a crise do petróleo, o desenvolvimento tecnológico no setor de transportes (trens modernos e velozes, metrô, turbotrem, hovertrem), a expansão populacional e urbana exigindo transportes de massa etc. Na verdade, com o aparecimento de trens ultravelozes, que já atingem velocidade de 200km/h a 300kmIh (turbotrem) e até 400km/h (hovertrem), o transporte ferroviário começa a concorrer com o aéreo. 
De qualquer modo, o transporte ferroviário mundial apresentou grande expansão nos últimos 150 anos, passando de 8.000 km em 1840 para 1.245.000 km em 1988. No caso do Brasil temos: 1854: 14,5 km; 1920: 28.000 km; 1989: 30.350 km. Embora simplificados, esses números relativos ao Brasil mostram que, até a década de 20, as ferrovias apresentaram grande expansão no pais, ao passo que após essa década verificou-se uma verdadeira estagnação do sistema ferroviário. Os atuais 30.350 km de ferrovias, se comparados com a extensão territorial do país (8.511.965 km2), resultam numa densidade ferroviária extremamente baixa (0,3 km de trilhos para cada 100 km2 de área), inferior à de países como Argentina (1,0), Índia (1,5), Bélgica (17,0) e EUA (3,5). 
Eis algumas características e vantagens do transporte ferroviário: 
•grande capacidade no transporte de cargas e passageiros; 
•é mais econômico que o rodoviário; 
•possui diversas opções energéticas (vapor, diesel, eletricidade); 
•material rodante é de longa duração; 
•os trens modernos podem atingir grandes velocidades; 
•estimula o desenvolvimento das indústrias de base. 
De modo geral, o transporte ferroviário é o mais utilizado no deslocamento de cargas nos países desenvolvidos. Os EUA dispõem da maior rede ferroviária do mundo (296 mil 1cm). Pode-se atravessar o país de leste a oeste (Washington - São Francisco, por exemplo) ou de norte a sul (Chicago — Nova Orleans) por meio de trens.

Principais Ferrovias

Principais Ferrovias brasileiras

VALE- controladora da:
Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM)
Ferrovia Centro Atlântica (FCA)
Estrada de Ferro Carajás (EFC)
Ferrovia Norte-Sul (FNS)

América Latina Logística (ALL) - controladora da:
Ferrovia Sul Atlântico S. A.
Brasil Ferrovias
+ Ferronorte
+ Novoeste
+ Ferroban
MRS Logística (MRS)

Pequenos operadores 

Ferroeste
Ferrovia Teresa Cristina (FTC)
Transnordestina Logística S.A - Ex-Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN)
Estrada de Ferro Amapá - controladora da MMX Mineração
Estrada de Ferro Trombetas - controladora da VALE
Estrada de Ferro Jari
Estrada de Ferro Juruti - Controlada pela Alcoa em Juruti-PA.

Transporte de passageiros
Longa distância
* Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM)
* Estrada de Ferro Carajás (EFC)

Trens Metropolitanos
* Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) - opera em São Paulo.
* Supervia - Rio de Janeiro Privada
* Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística (CENTRAL) - Rio de Janeiro Estatal
* Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) - opera em Belo Horizonte, Maceió, Recife, João Pessoa e Natal.
* TRENSURB - opera em Porto Alegre.
* CENTRAL - opera no Rio de Janeiro.
* METROFOR - opera em Fortaleza (estadualizada em 2002) [1].
* CTS - opera em Salvador.
* METROREC - Opera no Recife.

Meios de Transporte parte 2

TRANSPORTE MARÍTIMO



 Esse tipo de transporte sofreu grande evolução ao longo do tempo. Das primitivas embarcações movidas a remo e a vela, evoluiu para embarcações movidas a carvão, a petróleo e já está entrando na fase da energia atômica. Quanto à capacidade de carga, a evolução foi também espetacular: de 1.000 toneladas no século XVIII, hoje já existem navios com capacidade de transporte de 500 mil toneladas. 
Apesar de ter sido suplantado pelo avião no transporte de passageiros, continua sendo o principal meio de transporte de mercadorias a longas distâncias. O transporte marítimo depende principalmente de fatores como disponibilidade, qualidade e das embarcações, bem como de instalações e eficiência portuárias. 
Poucos são os portos marítimos em condições de receber navios de 300 mil toneladas ou mais. No Brasil, um dos principais problemas que afetam o transporte marítimo é a ineficiência portuária, responsável pelos grandes congestionamentos e pela deterioração de muitos produtos, acarretando enormes prejuízos. Os navios permanecem cerca de 70% do tempo útil parados, problemas portuários, seja por reparos técnicos. (Veja: Hidrografia Brasileira) O transporte marítimo divide-se em dois tipos: internacional ou de longo curso (de grandes distâncias) e navegação costeira ou de cabotagem (ao longo do litoral).

PRINCIPAIS PORTOS DO BRASIL E ESTADOS EM QUE SE LOCALIZAM


Porto de Angra dos Reis (Rio de Janeiro)
Porto de Antonina (Paraná)
Porto de Aratu (Bahia)
Porto de Barra dos Coqueiros (Sergipe)
Porto de Barra do Riacho (Espírito Santo)
Porto de Belém (Pará)
Porto de Cabedelo (Paraíba)
Porto do Forno (Rio de Janeiro)
Porto de Ilhéus (Bahia)
Porto de Imbituba (Santa Catarina)
Porto de Itaguaí (Rio de Janeiro)
Porto de Itajaí (Santa Catarina)
Porto do Itaqui (Maranhão)
Porto de Jaraguá (Alagoas)
Porto de Macapá (Amapá)
Porto do Mucuripe (Ceará)
Porto de Navegantes (Santa Catarina)
Porto de Natal (Rio Grande do Norte)
Porto de Niterói (Rio de Janeiro)
Porto de Paranaguá (Paraná)
Terminal de Pecém (Ceará)
Porto de Pelotas (Rio Grande do Sul)
Porto do Recife (Pernambuco)
Porto do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro)
Porto de Rio Grande (Rio Grande do Sul)
Porto de Salvador (Bahia)
Porto de Santos (São Paulo)
Porto de São Sebastião (São Paulo)
Porto de São Francisco do Sul (Santa Catarina)
Porto de Itaguaí (Rio de Janeiro)
Porto de Suape (Pernambuco)
Terminal de Tubarão (Espírito Santo)
Porto de Vitória (Espírito Santo)
Porto de Ubu (Espírito Santo)

terça-feira, 20 de maio de 2014

Tipos de Embalagem

Tipos de embalagens 


Rótulo

É toda e qualquer informação relativa ao produto, transcrita em sua embalagem. Por ser uma forma de comunicação visual, pode conter a marca do produto e informações sobre ele.

Shape 
É a forma estrutural da embalagem, como a silhueta de um frasco.

Sleeve 
Também conhecido como “manga” é um rótulo encolhível que adere à superfície da embalagem, contornando-a como uma pele.

Splash 
É um desenho gráfico utilizado para destacar informações importantes na embalagem.

Blister 
Blister é uma embalagem composta de uma cartela-suporte – cartão ou filme plástico – sobre o qual o produto é fixado por um filme em forma de bolha. Por exemplo, comprimidos, pilhas.

Caixa de transporte 
Caixa de transporte é uma embalagem própria para transportar vários produtos ou produtos de porte maior. Pode ser feita de plástico rígido, papelão ondulado ou madeira. Ela garante segurança e proteção ao produto até seu destino final.

Caixas K 
As Caixas K são herança das caixas de madeira utilizadas na importação de latas de querosene de 20 litros.
Cartucho 
Cartucho é uma embalagem estruturada em papelcartão. Exemplo: caixas de cereais matinais e caixas de sabão em pó.

Contêiners 
Contêiner é uma grande caixa, de dimensões e outras características padronizadas, para acondicionar e transportar produtos, facilitando seu embarque, desembarque e transbordo em diferentes meios de transporte. Pode ser de metal ou madeira e também é conhecido como cofre de carga quando é dotado de dispositivos de segurança previstos por legislações nacionais e convenções internacionais.

Embalagem cartonada
Ela é composta por várias camadas de materiais que criam barreiras à luz, gases, água e microorganismos, conservando as propriedades dos alimentos. A embalagem cartonada asséptica é composta por 75% de papelcartão, 20% de filmes de polietileno de baixa densidade e 5% de alumínio.

Embalagens mistas 
Combinam dois ou mais materiais e materiais reciclados. Exemplos: plástico com metal; metal com madeira; plástico com vidro; vidro com metal; madeira com papel. A vantagem é a união das propriedades dos materiais para proteger e transportar os produtos, e atrair os consumidores.

Embalagens multicamadas 
Combinam diferentes materiais, como por exemplo: Alumínio + papel Papel + papelão

Embalagens laminadas
São embalagens formadas pela sobreposição de materiais como filme plástico metalizado + adesivo + filme plástico. As metalizadas, como as dos salgadinhos (snacks), biscoitos, cafés, etc, são um bom exemplo. 

Embalagens plásticas flexíveis 
São aquelas cujo formato depende da forma física do produto acondicionado e cuja espessura é inferior a 250 micra. Nessa classificação, enquadram-se sacos ou sacarias, pouches, envoltórios fechados por torção e/ou grampos, tripas, pouches que ficam em pé (stand-up-pouches), bandejas flexíveis que se conformam ao produto, filmes encolhíveis (shrink) para envoltórios ou para unitização, filmes esticáveis (stretch) para envoltório ou para amarração de carga na paletização, sacos de ráfia etc.Os materiais flexíveis incluem, ainda, selos de fechamento, rótulos e etiquetas plásticas. Elas se destacam pela relação otimizada entre a massa da embalagem e a quantidade de produto acondicionado, além da flexibilidade no dimensionamento de suas propriedades. É possível combinar diferentes polímeros para obter as propriedades necessárias e que atendam a requisitos econômicos, ambientais e de conservação e comercialização de produtos. 

Embalagens primárias, secundárias, e terciárias 
Embalagem Primária: que está em contato direto com o produto.
Embalagem Secundária: designada para conter uma ou mais embalagens primárias, podendo não ser indicada para o transporte.
Embalagem Terciária: agrupa diversas embalagens primárias ou secundárias para o transporte, como a caixa de papelão ondulado.